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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Já Chega


Um despiste seguido de colisão entre dois carros, na via que liga Joane a Vizela, em Famalicão, matou um bebé de 17 meses e a mãe, de 33 anos. O acidente causou, ainda, três feridos, um deles em estado grave.
O acidente aconteceu anteontem à noite. Elisabete Silva, residente em Ronfe, Guimarães, tinha ido à Urgência do Hospital de Riba D'Ave com o pequeno Martim, de 17 meses, devido ao menino apresentar sintomas de gripe. Na viagem de regresso a casa, numa curva acentuada da via intermunicipal (a pouco mais de 100 metros do cruzamento para Pedome), o Peugeot 106 em que seguiam terá entrado em despiste, chocando com uma carrinha Mercedes, na qual seguiam três pessoas. Elisabete deixa uma filha de nove anos.
O alerta foi dado para o quartel de Riba D'Ave às 21.40 horas e mal os bombeiros chegaram ao local do acidente depararam-se com um "cenário de horror", contou, ao JN, fonte da corporação.
"Mal chegámos ao acidente, a condutora do Peugeot já estava sem sinais vitais e o bebé, que era transportado no banco de trás, estava em estado grave", relatou a mesma fonte, que descreveu que, "embora a criança estivesse presa na cadeira, com a violência do choque ficou virada para baixo".
Martim foi ainda transportado para a Urgência Pediátrica do Hospital S. João, no Porto. Porém, dada a gravidade dos traumatismos internos, o bebé veio a falecer já de madrugada.
De acordo com a fonte dos bombeiros, na carrinha Mercedes - que ficou a mais de 50 metros do carro de Elisabete - viajavam três pessoas, entre elas um homem de 63 anos que ficou em estado grave, tendo dado entrada no Hospital de S. Marcos, em Braga.
"Os outros dois homens foram ao hospital apenas por precaução, dado apresentarem um quadro de ansiedade", acrescentou.
Num percurso de "apenas um quilómetro" da via intermunicipal, os bombeiros de Riba D'Ave já contabilizaram oito mortes, explicando que "o acentuado declive da estrada, aliado à velocidade e ao piso molhado quase sempre são fatais".
A notícia da morte de Elisabete e do pequeno Martim chegou a Ronfe, vila de Guimarães onde residiam, pela manhã. Na mesas dos cafés não se falava de outra coisa. Ninguém ficou indiferente à tragédia.
"Eram uma família exemplar. Tanto a Elisabete, que trabalhava numa fábrica de estofos para carros, como o marido Paulo eram muito dedicados aos meninos", afirmou, ao JN, uma moradora, que lamenta a "sorte do rapaz, que agora ficou apenas com a filhinha de nove anos".
Já no seio familiar, uma tia de Elisabete estava "inconsolável" com o facto da sobrinha ter tido o acidente "quase a chegar a casa".
"Uma morte quando chega de surpresa a uma família custa muito. Agora, duas é uma dor muito grande", referiu a mesma familiar, sublinhando que "será um pesadelo muito difícil de ser ultrapassado". Elisabete era a irmã mais velha de três filhos.

Deixa-me imensa pena estar a dizer isto e numa hora destas , mas já chega, os srs. da AMAVE que metam a mão na consciência e comecem realmente a fazer algo, que levantem o cu das cadeiras e que deixem de olhar para os seus umbigos.
Era mais mortes que estavam á espera para fazerem obras na VIM, pois aí as têm, sentem-se responsáveis ou não? Foram várias vezes avisados. 

Já chega.






Deixo aqui as minhas sinceras condolências á família.

1 comentários:

Ricardo Vieira 10 de dezembro de 2009 às 22:04  

Proponho que façaamos uma manifestação onde fechemos a estrada ao transito para alertar as entidades reguladores da estrada e para mostrar a nossa indignação a tanta morte desnecessaria causada por sucessivos atrasados na procura de uma solução para este problema.
Ricardo Vieira

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